O Templo de Osíris em Abidos, Egito, tem o exemplar mais antigo até hoje, está talhada em granito e poderia representar o “Olho de Rá”, um símbolo de autoridade do faraó. Outros exemplos se podem encontrar na arte fenícia, assíria, hindu, no médio oriente e medieval. O padrão da Flor da Vida pode ser construído com lápis, um compasso e papel mediante a criação de várias séries de círculos interconectados.
O padrão da Flor da Vida é a base do Fruto da Vida e, portanto, do Cubo de Metraton.Uma simplificação da Flor da Vida é um símbolo muito antigo, encontrado nos Vedas e também na civilização celta.
Os celtas o utilizaram muito como elemento decorativo, presente nos frisos e demais obras de arte.
O círculo simboliza o universo imanente. Símbolos como o que encontra-se no centro são chamados de “triquetras”, que em Latim quer dizer “3 esquinas”.Alguns referem-se a este símbolo como sendo um símbolo de Jesus: o peixe formado por duas linhas curvas também era um símbolo dos cristão. A triquetra é formada por 3 destes “peixes”, portanto.
Outro aspecto interessante é que a triquetra é um símbolo unicursal ou seja, traçado continuamente, representado assim a eternidade.
Os Vedas falam de três mundos: o mundo material, o espiritual e o átmico. Na principal oração (mantra) das doutrinas védicas são cantados no início do “Gayatri” significando respectivamente os três mundos (Bhur, Bhuvah e Svahah).
A Filosofia Celta referencia 3 níveis distintos de existência, mas interconectados e interpenetrados: o físico, o mental e o espiritual. Quando o Cristianismo “chegou aos Celtas”, este símbolo foi utilizado para simbolizar a Trindade Cristã: Pai, Filho e Espírito Santo.Leonardo da Vinci resumiu todo o simbolismo do Cubo de Metraton em seu famoso desenho “Homem Vitruviano“.Este desenho famoso acompanhava as notas que Leonardo da Vinci fez ao redor do ano 1490 num dos seus diários. Descreve uma figura masculina simultaneamente em duas posições sobrepostas com os braços inscritos num círculo e num quadrado.
O Homem Vitruviano é baseado numa famosa passagem do arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio (donde o nome “vitruviano”) na sua série de dez livros intitulados de “De Architectura”, onde são descritas as proporções do corpo humano.
O redescobrimento das proporções matemáticas do corpo humano no século XV por Leonardo e os outros é considerado uma das grandes realizações que conduzem ao Renascimento italiano.
Das relações matemáticas encontradas na Proporção Áurea, que também podem ser observadas no mesmo desenho de da Vinci, emerge mais uma vez a Flor da Vida.
Círculos nas plantações
Círculos nas plantações (ou “crop circles” em inglês) são conjuntos de figuras geométricas desenhadas amassando campos de trigo, cevada, centeio, milho ou canola. Estas figuras são melhor observadas de um ponto mais alto, fazendo pouco sentido quando são observadas no nível do chão. A aparência geométrica e influenciada por fractais.A origem destes círculos é desconhecida e controversa. O fenômeno já foi observado em vários países em todo o mundo, começando pela Inglaterra na década de 1970.
No Brasil, tal fenômeno vem acontecendo principalmente no interior dos estados de São Paulo e Santa Catarina. Foram sugeridas várias explicações que envolvem causas discrepantes como acontecimentos naturais, fraude e visitas de extra-terrestres, mas não se chegou a nenhuma conclusão.
O fato é que a maioria destes círculos acaba repetindo padrões que nos remetem mais uma vez ao Cubo de Metraton.
Visão pessoal…
A geometria é o princípio orientador da nossa realidade, quer a partir de uma perspectiva científica ou do ponto de vista místico. Cientistas como Einstein tem visto o espaço-tempo como um continuum, com uma determinada geometria e muitos outros físicos compreenderam que o mundo material é a representação de formas matemáticas que existem em uma espécie de espaço platônico.
A partir de uma visão mística, a geometria reflete a ordem divina e revela a assinatura do criador, é por isso que existem princípios como a proporção áurea, conjuntos fractais ou supersimetria: ecos da unidade na multiplicidade, reconhecendo a unidade primordial em todas as coisas.Entre os mistérios que entrelaçam a geometria com a alquimia, ambos partem de um conjunto hermético de conhecimentos, é o mistério da “quadratura do círculo”.
Quadratura do círculo é uma demonstração da harmonia universal que pode ser encontrada em edifícios antigos, como catedrais, pirâmides.
Foi também demonstrada por Leonardo da Vinci nos famosos cânones da proporção humana.
O quadrado no círculo está escondido de nossos olhos nus mas presentes em todas partes da natureza, como a famosa espiral de Fibonacci.Como podemos ver, tudo tem sua lógica matemática, nas mínimas coisas, que ignorantemente rotulamos como “acasos”...